quinta-feira, 3 de março de 2011

Para Sempre Skyline

A origem do Skyline foi em 1955, quando a Prince Motor Company (empresa fundada três anos antes pela Tama Electric Car Company), fabricante de veículos elétricos lançou o modelo ALSI-1, com motor da Fuji Precision Industries de 1,5 litro e 60 cv.
Em 1966 o governo japonês sugeria a criação de grandes empresas para competir no mercado internacional, o que levou a Prince a fundir-se com a Nissan.
Versões mais esportivas já existiam em 1961, como o Skyline Sport BLRA-3 de 1,9 litro e 94 cv. Mas foi em 1964 que nasceu um marco: o Skyline 2000 GT, destinado a competições, que trazia o compartimento do motor ampliado em 20 cm para alojar o seis-em-linha de 2,0 litros do modelo Gloria.
O sucesso da versão levou a Prince a produzi-la em série, em duas opções de rua: GT-A, com um carburador e 105 cv, e GT-B, com três Webers 40, alta taxa de compressão, 125 cv e câmbio de cinco marchas.
O nome Skyline já representava muito para os japoneses quando, em 1972, surgia a nova geração C110, que incluía os potentes 2000 GT-X (130 cv) e GT-R (160 cv), de duas e quatro portas. A sigla GT-R desaparecia em 1977, com a geração C211, cuja versão de topo (lançada em 1980) era a 2000 GT-ES, com turbocompressor e 140 cv, um modo de atender às normas de emissões poluentes.
A série R3X
Em 1981 a Nissan inaugurava a série R3X, ou seja, começando pela R30 e chegando à atual R34. A primeira geração, com linhas retas e pouco esportivas, recebia em 1982 as versões 2000 GT e 2800 GT de seis cilindros. Havia também o Skyline RS, com um quatro cilindros de 2,0 litros e 150 cv, que no ano seguinte recebia um turbo para chegar a 190 cv, porém mais tarde passaria a 250 cv, com o uso de resfriador de ar.
Conhecido como RS-X ou Turbo C, esse Skyline obteve êxito nas ruas e nas pistas.
A geração seguinte, R31, parecia mais voltada ao conforto que à esportividade, mas isso logo mudou. Um novo seis em linha 2,0 turbo, de 180 cv, inaugurava a família de motores até hoje utilizada no modelo, embora a versão cupê chegasse só em 1986.
O GTS-X de 1988, de 190 cv, introduzia o sistema HICAS (High Capacity Active Steering, ou direção ativa de alta capacidade), que esterçava as rodas traseiras no mesmo sentido das dianteiras para contribuir na estabilidade, e não para facilitar manobras em locais estreitos como em outros sistemas do gênero.
 Em 1989 chegava o Skyline R32, em versões sedã e coupê, com tração traseira ou integral.
O seis caneco 2,0 de 155 cv recebeu depois um turbo para atingir os 215 cv, no GTS-T Type M, e um 2,5 aspirado de 180 cv.
A sigla GT-R retornava depois de uma década, no modelo que seria conhecido por "Godzilla", em alusão ao assustador réptil do desenho animado japonês. Uma de suas atrações era a tração integral com repartição variável de torque que chegava 100% nas rodas traseiras até 50/50, de acordo com a aderência.
O R33 era a geração seguinte, pouco maior e mais pesada, portanto menos ágil. Lançadas em 1995, as versões GT-S incluíam os 2,5 litros de 190 cv e 255 cv, este com turbo.
O GT-R chegava com melhor distribuição de torque, mantendo-se no limite legal de 280 cv, e sistemas aprimorados de tração e direção integrais. A divisão NISMO (Nissan Motorsports) fez uma versão para o Grupo A e pôde oferecer ao público 99 unidades do Skyline 400R, em 1996. Era a versão de rua de um carro de corrida, por isso liberada do limite de 280 cv: extraía 400 cv a 6.800 rpm do motor biturbo de 2,8 litros, com tração integral.
Houve também uma única unidade do GT-R LM, de 305 cv e tração traseira apenas, construída para homologação. Outro R33 muito especial era o Autech GT-R, um quatro portas feito à semelhança do GT-R cupê para celebrar os 40 anos do Skyline.
A NISMO preparou uma versão de 380 cv do carro, com o estilo agressivo baseado no 400R.
Para muitos o R32 permanecia o melhor Skyline, por sua agilidade e dimensões compactas. A Nissan ouviu os entusiastas ao desenvolver a geração R34, que chegava com motores de 140, 193 e 280 cv nas versões GT. A GT-R aparecia logo depois, detendo o recorde para carros de produção no circuito alemão de Nürburgring até ser superado pelo Porsche 911 Turbo da série 996.
A geração R34, mantém a potência limitada a 280 cv, mas preparadores a levam a mais de 1.000 cv, diversos são os vídeos que temos no emule, kazaa, e até mesmo em sites gringos que mostram esses 1.000cv de potência, comprovados em DYNO.
O sistema Super-HICAS aperfeiçoava a direção nas quatro rodas e o motor de seis cilindros e 2,6 litros, com dois turbos, chegava a 280 cv, mas poderiam ser mais, se não fosse a limitação da legislação japonesa.
De 0 a 96 km/h bastavam 4,8 s, tão rápido quanto uma Ferrari F355.
Sua versão de corrida venceu tantas vezes no Grupo A nipônico que a categoria foi abolida, por falta de concorrentes para a Nissan.
Confira algumas fotos do Skyline


























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